Demissão em massa: entenda o que está acontecendo nas empresas

Infelizmente a demissão em massa virou realidade nas empresas. Nos últimos 4 meses de 2022 e nas primeiras semanas de 2023 inúmeros funcionários foram pegos de surpresa ao redor do mundo. Segundo notícia da BBC:

“Na área de tecnologia, por exemplo, as empresas demitiram mais de 150 mil funcionários em 2022, segundo o site de rastreamento Layoffs.fyi. E, em 2023, elas já extinguiram quase 76 mil cargos.”

Mas, essas demissões em massa não se restringem apenas à área de tecnologia. Muitos setores como varejo, comunicações, saúde e finanças também estão eliminando funções para reduzir custos.

Dentre eles, um setor que se destacou foi o de atendimento ao cliente. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho, o teleatendimento foi um dos setores que mais fechou postos de trabalho com carteira assinada em 2022.

E é exatamente sobre isso que falaremos no artigo de hoje. Para ficar por dentro, é só acompanhar a leitura até o final.

O que é demissão em massa?

As demissões em massa ficaram popularmente conhecidas como layoffs e representam cortes drásticos no quadro de funcionários. Isso pode acontecer por causa de diversos fatores que vão desde crises econômicas até queda nas vendas ou baixa procura pelos serviços e produtos da empresa.

Porém, vale destacar que diferente da demissão em massa, onde há o desligamento definitivo, quando a empresa anuncia um layoff os funcionários podem ser afastados das atividades temporariamente. Nesse caso, pode acontecer a redução do salário e da jornada de trabalho para que a empresa possa reestabelecer a situação econômica e produtiva.

Outro ponto importante é que durante o período de layoff ou demissão em massa, os funcionários podem receber acesso a programas de qualificação ou ajuda para encontrar outro emprego, compensação financeira e seguro-desemprego. Essas ações variam de acordo com cada caso e com as políticas da empresa.

Por que as demissões em massa estão acontecendo?

Atualmente, notamos um movimento de demissão em massa em empresas do mundo inteiro devido ao cenário de instabilidade e retração econômica. No Brasil isso não é diferente, recentemente empresas como PagSeguro, CVC, Buser, Neon e algumas outras anunciaram várias demissões com a justificativa de reestruturação interna.

Infelizmente esses anúncios demonstram que inúmeros setores estão sofrendo os impactos das incertezas resultantes das altas taxas de juros, inflação elevada e recessão de alguns mercados no pós pandemia de covid-19.

Demissão em massa no setor de teleatendimento

Durante muitos anos o setor de teleatendimento foi um dos maiores empregadores do país. Especialmente quando falamos de jovens em busca do primeiro emprego, profissionais que ficaram afastados do mercado ou com idade mais avançada.

Mas, esse cenário mudou. Segundo levantamento da LCA Consultores, em 2022 houve o fechamento de 35.583 postos de trabalho do teleatendimento. Entre as atividades afetadas estão os operadores de atendimento a clientes por telefone: ativo, receptivo e técnico. Ou seja, as áreas com reduções significativas de colaboradores são SAC, Call Center, Contact Center e Telemarketing

Nesse caso específico, vale mencionar que além das questões econômicas, os impactos também ocorreram devido algumas mudanças do próprio mercado.

Por exemplo, com o avanço da tecnologia e dos chats inteligentes, grande parte das empresas conseguiram automatizar etapas do atendimento ao cliente. Isso permitiu uma certa economia em relação a estrutura e tamanho das equipes.

Outro ponto crítico que mexeu com o setor de teleatendimento foram as novas regras e regulamentações da LGPDda lei do SAC. Por um lado as novas mudanças trouxeram grande avanço na proteção e nos direitos dos consumidores. Porém, colocaram alguns obstáculos para atividades de teleatendimento, especialmente quando falamos de telemarketing ativo. Isso porque agora existem restrições que limitam ou até mesmo proíbem certas ligações para os consumidores.

É o fim do teleatendimento?

Não! Infelizmente alguns desligamentos acabam sendo inevitáveis por conta do cenário geral. Mas, apesar das demissões e das restrições para algumas atividades, o setor de atendimento ao cliente sempre será primordial dentro das empresas. E isso inclui o teleatendimento.

Esse é o momento dos gestores olharem para as equipes de atendimento, analisar as novas tecnologias disponíveis e criar soluções para oferecer uma experiência ainda melhor aos consumidores.  Uma boa saída é fazer novas parcerias que otimizam processos do SAC e conseguem lidar com alta demanda de solicitações.

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