Nos próximos anos, de acordo com um estudo que realizamos, serão tendências que irão impactar o mercado de alimentos: é uma preocupação cada vez maior com a saúde, a conveniência e sustentabilidade na hora de comprar. Se você produz bens de consumos ou oferece serviços para o mercado de alimentos que facilitam o consumo, olhar para esses horizontes pode trazer vantagem ao seu negócio.
Em especial ao mercado de alimentos, o consumidor já vinha repensando a sua alimentação. Mas quando estar saudável é ainda mais importante para enfrentar um momento de pandemia, alguns hábitos começam a mudar. Mais tempo em casa trouxe novas possibilidades sobre a alimentação. Confira quais sãos as 3 grandes tendência de consumo:
Saúde e bem-estar em primeiro lugar
Desde 1975, o número de pessoas obesas no mundo triplicou, de acordo com estudo da ONU. Isso tem trazido um alerta para a sociedade e para a indústria de alimentos e bebidas.
A obesidade é uma doença que pode ser prevenida com hábitos saudáveis. Segundo a análise da boome, há uma tendência na busca de uma vida mais saudável que passa, entre outras coisas, por uma alimentação balanceada.
Surgem hábitos de consumo que exigem da indústria um reposicionamento. Um exemplo disso são as fontes alternativas para carnes e as dietas chamadas plant-based, com o consumo de alimentos de origem vegetal sem que sejam refinados ou ultraprocessados.
Outra tendência para o mercado de alimentação são os produtos personalizados que oferecem nutrição com base no DNA, metabolismo, doenças e pré-disposições genéticas dos consumidores. No futuro, será possível você comprar produtos feitos sob medida para o seu organismo, com os índices ideais de cada vitamina e mineral necessário.
Conveniência e proximidade dos consumidores
Iniciativas para promover o comércio local tendem a crescer também. Já existem alguns exemplos inovadores, como restaurantes que se uniram para fazer a venda antecipada de refeições. Você compra um vale refeição e agenda com o restaurante o dia que irá retirar.
Além dessa proximidade local, os fabricantes também passam a vender diretamente ao consumidor. Essa é uma das tendências mais aceleradas pela pandemia e deve se intensificar ainda mais nos próximos anos. Alguns exemplos são os serviços de assinatura de produtos frescos que vêm direto do campo para a mesa ou do serviço de chefs que cozinham e entregam na sua casa.
Qualidade e sustentabilidade serão regra
Produtos provenientes da chamada reciclagem de alimentos são cada vez mais comuns. Isso mesmo: alimentos que são feitos a partir de itens que seriam descartados no processo produtivo ou seriam desperdiçados no mercado. Hoje, 1/3 de tudo o que é produzido no mundo é desperdiçado e 17% dos alimentos são descartados antes mesmo de chegar ao consumidor, de acordo com dados da ONU.
Um exemplo disso é o caso de uma marca americana de suco de melancia, que perdia 25% da produção pela aparência e agora tem mais de 30% dos lucros vindos dessa venda.
Um consumidor mais exigente está surgindo com a preocupação de usar materiais ecológicos, reduzir a quantidade de recursos no seu processo produtivo, não desmatar ou gerar impactos negativos aos biomas e não fazer testes em animais.
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